Começar é que custa, já se sabe.
Escolher um título (em jeito juvenil - querido blog - ou dando-se ares - ars poetica?), seleccionar uma foto (do meu filme favorito? - ainda é cedo, do actor mais belo? - embaraço da escolha), escrever algo inteligível (umas linhas programáticas?, uma carta a mim próprio lançada ao mundo?) (e em que língua, when you live in the European limbo et on veut être entendu par le plus grand nombre?), tudo é mais difícil do que previsto.
Falar para as paredes mas desta vez com a sensação (e a secreta esperança) de que elas poderão não se limitar ao eco habitual tem algo de semelhante a uma entrega voluntária a um estupro secretamente desejado.
Mas, olha, está a andar! E já custa menos, e as paredes continuam a ecoar, que afinal o blog ainda é secreto.
1 comment:
Bem vindo a este maravilhoso mundo, sem tijolos amarelos, mas emocionante na mesma.
Já estás nos favoritos.
Beijos
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