Trabalhou com os melhores cineastas chineses (Chen Kaige, Wong Kar Wai) e ultimamente parece apostada numa carreira internacional, mas é quase sempre maior do que os filmes em que participa («Memórias de uma Geisha», «Miami Vice»). Não trabalhava com Zhang Yimou, de quem foi musa e companheira, desde 1995 («Shanghai Triad»). No mais recente filme de ambos, «Curse of the Golden Flower», volta a ser imperial.
Não resisto a incluir uma nota pessoal: em 2002, estive em Veneza durante o festival de cinema, tendo assistido a várias sessões oficiais. Gong Li era a presidente do júri, e estava presente em todas as sessões. Todas as noites, desde que entrava na sala e até as luzes se apagarem, era impossível tirar os olhos dela. Não era só bela, era uma presença irradiante, levemente altiva, um olhar inteligente, os sorrisos que lançava à volta, mas que eu tinha a certeza que eram para mim...
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